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Bolo de Abóbora Japonesa

Nossa, já faz mais de um ano que não posto nada aqui!

Hoje vou postar uma receita de bolo de abóbora que criei outro dia e que ficou muito bom e nutritivo. Amo abóbora, principalmente a japonesa, que é mais doce e densa. Ah, eu vejo muita gente escrevendo “abóbora kabotchan” e sempre fico com vontade de rir… Primeiro que não é kabotchan, e sim kabotchá. Acho que eles misturam Batchan com kabotchá (rs). Depois, kabotchá é abóbora em japonês, então seria a mesma coisa que dizer abóbora abóbora! Rs.

Quer fazer seu filho comer mais vegetais? É só inlcuir no bolo que ele nem notará 😀 Esse bolo é tão nutritivo que é quase um almoço.

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Bolo de Abóbora Japonesa

Ingredientes

  1. 1/2 abóbora japonesa orgânica pequena com casca cortada em pedaços
  2. 2 ovos orgânicos
  3. 90 g de açúcar mascavo orgânico
  4. 30 g de coco ralado
  5. 100 g de óleo de coco orgânico derretido
  6. 120 g de farinha de trigo integral orgânica
  7. 1/2 colher de chá de noz moscada ralada na hora
  8. 1 colher de chá de canela
  9. 1/2 xícara de sementes de abóbora crua

Pré-preparo

  1. Unte uma forma pequena com óleo de coco e polvilhe com farinha.
  2. Pré-aqueça o forno a 170ºC.

Modo de fazer

  1. Asse a abóbora numa assadeira rasa forrada com papel alumínio a 180ºC por 20 minutos ou até ficar totalmente macia. Deixe esfriar.
  2. Coloque os ovos e o açúcar mascavo no liquidificador e bata até ficar bem volumoso e cremoso.
  3. Acrescente a abóbora e o coco ralado e bata mais um pouco.
  4. Vá acresentando o óleo de coco pela abertura da tampa do liquidificador aos poucos enquanto bate.
  5. Quando a mistura estiver totalmente homogênea, sem pedaços de abóbora, transfira para uma tigela grande.
  6. Acrescente a farinha, a noz moscada e a canela peneiradas juntas e misture com uma espátula de silicone, com cuidado para não desfazer a cremosidade da massa.
  7. Quando a massa estiver homogênea, acrescente as sementes de abóbora e misture mais um pouco.
  8. Tranfira a massa para a fôrma, decore com algumas sementes de abóbora e asse a 170ºC por 50 minutos a uma hora.

Chai com leite de amêndoas

Desde que fiz o meu primeiro leite de amêndoas, viciei nele e mesmo durante a minha viagem de um mês no Japão, não deixei de fazer e de tomar esse incrível leite. Eu não tomo mais leite de vaca há anos e não sinto falta, mas tem algumas coisas que se faz com leite que eu amava e sinto falta, e uma delas é o chai. Já faz um tempo que fico pensando se dá para fazer chai com leite de amêndoas e se der, deve ficar incrível. Como tinha lido em algum lugar que não se pode aquecer demais ou ferver leites vegetais como o de amêndoas, eu fiquei na dúvida.

Mas hoje resolvi fazer o teste, já que tinha trazido um chá Assam orgânico do Japão. Assam é o nome de uma região na India, onde se produz um tipo de chá preto bastante intenso e apropriado para chai por sua profundidade no sabor, já que o chai é feito com leite. O meu vem da fazenda Banaspaty e é orgânico e Fair Trade.

Levando em consideração que o leite de amêndoas não pode ferver, a primeira coisa que fiz foi colocar o leite numa panela e liguei o fogo mais baixo possível. Coloquei cardamomos inteiros, cravos e canela em pó. Deixei o leite esquentar com essas especiarias para transferir o sabor lentamente e quando vi que já estava bem quente e um pouco antes de ferver, coloquei as folhas de chá, desliguei o fogo e tampei a panela. Deixei em infusão por uns 6, 7 minutos.

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Quando abri a tampa da panela, senti um aroma delicioso e fiquei muito feliz que o leite não tinha coalhado com a ação do calor. Por enquanto, tinha dado certo. Agora era só coar e tomar. Não acreditei! O chai ficou muito além das expectativas! Ficou muito cremoso e incrivelmente saboroso. Acho que mesmo tendo tomado o cuidado de não ferver o leite, com a ação do calor, ele engrossou bastante. A maioria das pessoas faz chai com uma mistura de água e leite, em proporções diversas dependendo do gosto, mas geralmente meio a meio. Eu gosto de fazer o meu 100% com leite, tem gente que acha muito pesado, mas eu adoro.

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Fiquei muito feliz com o resultado e acho que essa vai ser a minha bebida matinal por um bom tempo! Se tem algum ajuste a fazer no meu chai com leite de amêndoas seria aumentar um pouco a quantidade de folhas de chá, para intensificar ainda mais o sabor.

Pão de fubá com alecrim

O pão de hoje foi de fubá com alecrim 🙂

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As farinhas que usei foram as de trigo branca orgânica, de fubá orgânica e de centeio orgânica.

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E pela primeira vez, coloquei azeite (de oliva extravirgem). Já estava querendo fazer um pão com azeite faz um tempinho, mas tinha ouvido falar que o azeite inibe a ação do fermento. Por isso, só coloquei um pouquinho, acho que foi tipo uma colher de sopa, por cima da massa já crescida e já na panela, segundos antes de ir para o forno. O azeite não ficou muito presente no resultado final, não sei se porque foi pouco ou porque ficou só na superfície e não na massa toda. Da próxima vez vou arriscar colocar na massa desde o começo.

Pão com chocolate amargo

Não falei que ia fazer um pão com chocolate amargo? E fiz!

Ahhh, ficou incrível! Fiz com chocolate amargo com 80% de cacau. As farinhas que usei foram de trigo branca orgânica e de centeio orgânica. Adoro a textura que o centeio dá no pão!

Pão de Amêndoas com Damasco

O pão de hoje foi de amêndoas com damasco!

Mais uma vez o método sem sova na Le Creuset não me traiu 🙂

Uma bela crosta caramelizada e crocante e um miolo elástico e saboroso!

Até agora o meu sabor preferido é o de figo seco com alecrim, mas esse estava incrível também. Tenho vontade de fazer um de chocolate amargo. Acho que vai ser o próximo…

Bolo de tofu

Com a minha dieta protéica que estou seguindo, tenho que comer uma omelete com 5 claras logo depois das práticas de astanga yoga. Daí fica sobrando 5 gemas de ovo, morro de dó de jogar fora. É por isso que estou sempre pensando num meio de usar essas gemas. Nunca consigo usar as 5, porque realmente é muito, mas dá para fazer uns biscoitos sablés, um bolo, etc.

Outro dia tinha comido metade de um tofu com shoyu e gengibre no almoço e depois pensei, “podia fazer um bolo com essa outra metade!” E foi o que eu fiz, já que precisava usar as gemas naquele dia.

O tofu precisa ser batido no processador para ficar um creme. O ideal é usar o tofu “kinugoshi”, o tipo “seda”. Para quem não sabe, existe o tofu tipo algodão e o tofu tipo seda. O seda é aquele mais molinho e mais frágil, e a textura é bem mais fina e sedosa. O tipo algodão é mais firme, com textura mais grossa. Aqui no bolo, não queremos pedacinhos de tofu, queremos apenas o tofu como substituto do yogurte ou creme de leite.

Eu coloquei 1 ovo + 2 gemas, pra usar mesmo as minhas gemas excedentes, mas quem achar demais, pode colocar só uma ou então 2 ovos inteiros no total.

O resultado é um bolo leve e bem fofo, que combina com o chá da tarde. Apesar de ter 2 gemas, o tofu tem zero de gordura, então, acho que por isso que ele é leve. Também usei azeite de oliva no lugar da manteiga, isso também ajuda 🙂

Aqui vai a receita.

Ingredientes

  1. 1 ovo orgânico inteiro + 2 gemas orgânicas (podem ser substituídos por 2 ovos inteiros)
  2. açúcar cristal orgânico 80g
  3. azeite de oliva extravirgem 50g
  4. rum 15g
  5. tofu tipo seda 100g
  6. farinha de trigo branca orgânica 90g
  7. fubá orgânico moído na pedra 30g
  8. bicarbonato de sódio 3g
  9. uva passa orgânica 15g

Pré-preparo

  1. Pré-aqueça o forno a 170 C
  2. Deixe os ovos e o tofu na temperatura ambiente
  3. Unte uma forma pequena com manteiga e polvilhe com fubá
  4. Peneire a farinha, o fubá e o bicarbonato de sódio juntos
  5. Coloque o tofu no processador e bata até virar um creme

Preparo

  1. Junte os ovos e o açúcar numa tigela e misture com o batedor elétrico.
  2. Coloque a tigela dos ovos em banho-maria de 60C e continue batendo com o batedor elétrico na velocidade alta até a mistura ficar cremosa e esbranquiçada. Tire a tigela do banho-maria.
  3. Acrescente o azeite, o rum e o creme de tofu e misture delicadamente com o batedor manual (fouet).
  4. Acrescente a farinha, o fubá e o bicarbonato de sódio peneirando novamente.
  5. Misture com uma espátula de silicone.
  6. Acrescente a uva passa e misture mais um pouco, sem desfazer a cremosidade da massa.
  7. Coloque a massa na fôrma e asse durante 30 a 40 minutos, dependendo do forno. Quando o bolo estiver com elasticidade no topo, ele está pronto. Aperte levemente com o dedo a parte central e mais alta do bolo. Se a massa voltar rapidamente, ele está pronto.

Bolo de Kabotcha & Pistache com Maple

Eu estava com vontade de bolo. Isso acontece muito comigo. Daí tinha sobrado pistache das comidinhas que tinha feito no meu aniversário e tinha comprado meia abóbora kabotcha, que para mim sozinha é muita coisa. Resolvi testar a combinação desses dois ingredientes num bolo. No meio do caminho, pensei no maple syrup, que poderia aprofundar o sabor de tudo isso.

Bom, resolvi resgatar como base, a receita de um bolo que faço desde a minha adolescência, de banana. A adaptação deu nisso aqui.

Ingredientes

  1. Farinha de trigo branca orgânica | 180g
  2. Açúcar cristal orgânico | 65g
  3. Açúcar mascavo orgânico | 65g
  4. Manteiga | 180g
  5. Ovos orgânicos inteiros | 3
  6. Pistache sem casca e sem sal | 30g
  7. Abóbora kabotcha | 1/4
  8. Fermento químico | 1/4 de colher de chá
  9. Maple Syrup | 2 colheres de sopa (eu usei essa quantidade, mas poderia ser mais)

Pré-preparo

  1. Pré-aqueça o forno a 180 graus C.
  2. Unte uma forma de bolo inglês com manteiga e polvilhe com farinha.
  3. Deixe a manteiga e os ovos em temperatura ambiente.

Preparo

1. Tire a casca da abóbora kabotcha, corte em fatias e cozinhe a vapor sem nenhum tempero até que fique macia. Amasse com um garfo.

2. Toste o pistache no forno a 160 graus C durante 10 minutos. Eu tostei durante 20 minutos e achei que ficou um pouco tostado demais. Pique o pistache grosseiramente com a faca.


3. Numa tigela grande, mexa a manteiga com um fouet até ficar cremosa. Adicione os dois tipos de açúcar e misture bem.

4. Bata os ovos e adicione bem aos poucos à massa e vá misturando bem a cada adição. Precisa tomar cuidado aqui, se colocar muito ovo de uma vez, a massa pode separar. É bem aos poucos mesmo. Se, durante essa operação, a massa separar (talhar), adicione um pouco de farinha e misture bem. Pode ser a salvação.

5. No final da operação 4, a massa deve ficar assim, com essa textura:

6. Adicione a farinha e o fermento peneirado, troque o fouet por uma espátula e misture bem mas delicadamente de baixo para cima, até a farinha incorporar bem na massa.

7. Adicione o pistache e a abóbora kabotcha amassada e misture um pouco mais, delicadamente. A abóbora não precisa ficar totalmente misturada de forma homogênea na massa. O legal é deixar pedaços de purê de abóbora aqui e ali na massa.

8. Coloque a massa na forma e regue com o maple syrup.

9. Asse no forno pré-aquecido durante 50 minutos. Retire o bolo da forma e deixe esfriar completamente em cima de uma grelha.

10. Et voilà, agora é só servir. Desfrutar o bolo no mesmo dia é o melhor, porque a crosta está bem crocante e dentro, fresquinho. Mas no dia seguinte, o bolo adquire outras características, que não são nada mal também. Perde a crosta crocante, mas fica mais úmido e o sabor parece que fica mais amanteigado.

Resultado, adorei a combinação kabotcha & pistache! Coisas que mudarei na próxima produção dessa receita;

  1. Usar o pistache cru, sem tostar. Talvez o seu sabor fique mais em evidência.
  2. Aumentar a quantidade de kabotcha (um pouco).
  3. Aumentar a quantidade de maple syrup. Ficou quase imperceptível…

Se meu amigo que odeia abóbora de todos os jeitos gostou do bolo, acho que foi bem sucedido. 🙂

Penso em fazer uma outra versão, sem o pistache, com gergelim preto forrando a parte de cima do bolo. A combinação kabotcha e gergelim preto é clássica e ótima!

Make your own peanut butter!

Peanut Butter, é aquela pasta de amendoim que os americanos amam comer com geléia de morango num sanduíche. Eu adorava esse peanut butter quando era adolescente, mas sem a geléia. Mas é um negócio que a gente come com culpa, né? Não tem nenhuma cara de ser saudável e muito menos amiga da balança. De fato, essas marcas comerciais de peanut butter contem açúcar (como é industrial, muito provavelmente, branco refinado), óleos vegetais hidrogenados (ou seja, gordura trans) e sal em excesso. Nada compatível com a minha alimentação atual.

Mas a boa notícia é que dá pra fazer uma versão saudável em casa e ainda em menos de meia hora!

Você pega uma quantidade X (mais ou menos como na foto) de amendoim cru, descascado e sem sal e coloca numa travessa para ir ao forno, sem amontoar demais.

Leva ao forno a 160 graus durante 20 minutos ou até o amendoim ficar dourado. É bom dar uma mexida de vez em quando para torrar por igual. Eu gosto que fique ligeiramente dourado, como na foto. Se torrar demais, fica com um gosto amargo.

Deixe esfriar e moa o amendoim num processador. Adicione uma pitada de sal marinho, maple syrup, óleo de gergelim extravirgem e óleo de linhaça extravirgem. É tudo a olho, não tem quantidade certa, vc vai colocando aos poucos e acertando a textura e a doçura a seu gosto.

Esses da foto abaixo são os ingredientes que usei, além do amendoim. Se você acha super gostoso aquele maple syrup carésimo que se vende por aqui, recomendo experimentar esse da foto, é muito mais incrível. Ele tem um sabor mais forte, é mais denso e ainda por cima é orgânico certificado. A marca é NOW e dá pra comprar aqui. Recomendo o grade B, que é mais escuro e mais intenso que o grade A. Para quem não conhece, maple syrup é a seiva de uma árvore canadense e é um adoçante natural muitíssimo gostoso. Mas cuidado, é saudável por ser natural e sem processamento industrial, mas é calórico, portanto, não é bom abusar. Mas é delicioso! Eu adoro misturar no yogurte. Para o peanut butter caseiro, esse ingrediente pode ser substituído por açúcar mascavo, se você não o encontrar. Ah, e cuidado, muitos maple syrups encontrados por aí não são puros e contem açúcar e outras misturas. Procure sempre o 100% puro.

A escolha dos óleos, pode ser qualquer um, de preferência extravirgem e orgânico e que tenha um sabor compatível com o amendoim. Eu usei o óleo de linhaça e o de gergelim, ambos extravirgens e da fazenda Jatobá. Na foto, o óleo de gergelim está com um aspecto meio opaco porque ele tinha acabado de sair da geladeira. Alguns óleos extravirgens como o de linhaça e de gergelim são facilmente oxidáveis. Por isso, precisam ser mantidos na geladeira.

Quando a pasta atingir essa consistência, está pronta. É um pouco menos cremosa do que a versão industrial, mas ainda assim, bem macia e super dá pra passar no pão com facilidade. Se você gosta da sua pasta com pedaços grandes de amendoim, você pode reservar alguns grãos e picar grosseiramente com a faca e deixar para incluir só no final.

Pronto, é só transferir a pasta num recipiente e está pronto o peanut butter caseiro sem culpa! Eu fiz o meu hoje de manhã para o café e ficou delicioso!

A escolha do pão também tem que ficar à altura. A minha escolha número 1 aqui em São Paulo é o da PAO (Padaria Artesanal Orgânica da Rua Bela Cintra). O de hoje era o de figo com nozes, o meu preferido!

Good day! 🙂

fermento natural segunda tentativa • dias 1, 2 e 3

Bom, aquele fermento, realmente não deu certo. 😦 Como eu sei? Porque as etapas seguintes não funcionaram. A etapa seguinte consiste na produção de um outro fermento com yogurt, utilizando o primeiro fermento de uva passa. Ele precisava borbulhar e não aconteceu.

Mas nada disso é motivo para desistir. Lá fui eu em frente com a segunda tentativa do fermento natural de uva passa. Hoje já é o 3º dia.

Dia 1

Repeti o mesmo procedimento, mas dessa vez, escolhi um vidro mais fino e alto. Desinfetei-o jogando água fervente dentro e por fora. Coloquei primeiro a água (150ml) para esfriar o vidro, depois coloquei os 50 gr de uva passa sem cobertura de óleo e orgânico e por fim, adicionei as 2 colheres de sopa de açúcar cristal biodinâmico. Chacoalhei o vidro para dar uma misturada (não misture o conteúdo do vidro com colher ou algum outro instrumento para evitar qualquer contaminação) e fechei o vidro.

Como pensei que o problema da primeira tentativa pode ter sido a temperatura um pouco baixa, estou deixando agora o vidro em cima do aparelho da TV a cabo, que fica quentinho.

Dia 2

Por enquanto tudo perfeito. As passas incharam e começaram a flutuar.

Dia 3

Nenhuma mudança drástica ou problemas aparentes. Ainda não apareceram as bolhas desejadas.

Vamos ver agora se dá certo! 🙂

fermento natural de uva passa • 1º dia

Faz tempo que cismei que eu queria fazer pão em casa. Várias vezes pensei em comprar aquelas máquinas, mas penso no espaço que mais uma máquina vai ocupar a minha cozinha, logo desisto. E outra, o negócio é fazer pão com as mãos mesmo! Já fiz alguns lá no Senac, no curso de Cozinheiro Chef Internacional. Tinham ficado bons, mas fazer pão em casa e comer quentinho no café da manhã, deve ser bem mais incrível 🙂

Bom, daí que eu cismei também que o fermento tinha que ser natural, feito em casa. Não esses fermentos que vem dentro de um sachê, afinal, eles são vivos, como poderiam ficar dentro de sachês??

8 meses depois de ter comprado um livro japonês sobre como fazer pães com fermento natural, finalmente hoje, meu fermento foi incubado, êêêêê! Ele vai “nascer” daqui a 3 a 7 dias, mas depois disso, tem um monte de etapas a cumprir até virar pão. Mas o fermento em si, é super simples de fazer.

É só colocar num vidro limpo e desinfectado com água fervente, 50gr de uva passa, 150ml de água filtrada ou mineral e 2 colheres de chá de açúcar. A uva passa comum, normalmente vem com óleo vegetal. Tem que ser uma sem óleo, que não contenha nada a não ser uva passa, na lista de ingredientes do rótulo.

O meu fermento foi preparado com uva passa orgânica, açúcar biodinâmico e água filtrada. Vou postando fotos da sua evolução.